O ouro é um componente vital e invisível que alimenta a tecnologia moderna, indo muito além de joias e reservas financeiras. Nas placas de circuito impresso (PCBs), esse metal precioso desempenha um papel insubstituível devido à sua condutividade elétrica superior e resistência absoluta à corrosão. Afinal, quanto ouro você tem em casa? Embora a quantidade […] O post O dispositivo eletrônico que todos descartamos, que contém 500 miligramas de ouro de 22 quilates apareceu primeiro em Monitor do Mercado.O ouro é um componente vital e invisível que alimenta a tecnologia moderna, indo muito além de joias e reservas financeiras. Nas placas de circuito impresso (PCBs), esse metal precioso desempenha um papel insubstituível devido à sua condutividade elétrica superior e resistência absoluta à corrosão. Afinal, quanto ouro você tem em casa? Embora a quantidade […] O post O dispositivo eletrônico que todos descartamos, que contém 500 miligramas de ouro de 22 quilates apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

O dispositivo eletrônico que todos descartamos, que contém 500 miligramas de ouro de 22 quilates

2025/12/09 00:58

O ouro é um componente vital e invisível que alimenta a tecnologia moderna, indo muito além de joias e reservas financeiras. Nas placas de circuito impresso (PCBs), esse metal precioso desempenha um papel insubstituível devido à sua condutividade elétrica superior e resistência absoluta à corrosão.

Afinal, quanto ouro você tem em casa?

Embora a quantidade em um único dispositivo pareça irrisória, o volume acumulado em toneladas de eletrônicos cria verdadeiras “minas urbanas”. Entender onde esse ouro está e quanto ele vale é o primeiro passo para compreender a economia da reciclagem eletrônica.

A quantidade exata de metal nobre varia drasticamente conforme a idade e o tipo do dispositivo. Fabricantes modernos buscam reduzir custos, usando camadas cada vez mais finas, enquanto equipamentos antigos, da era pré-2000, eram muito mais generosos no uso de metais preciosos.

Confira a estimativa média de ouro 22 quilates contidos nos principais eletrônicos do dia a dia:

  • Smartphones modernos: Cerca de 0,034 gramas (34 miligramas).
  • Placas-mãe de notebook: Variam entre 0,1g e 0,3g.
  • Placas-mãe de Desktop: Geralmente contêm de 0,200g a 0,500g (modelos de servidores podem passar de 1g).
  • Eletrônicos Vintage (Anos 80/90): Podem carregar de 1g até 5g de ouro puro por placa.
Dispositivo eletrônico comum que abriga pequena quantidade de ouro de alta pureza Dispositivo eletrônico comum que abriga pequena quantidade de ouro de alta pureza

Onde o tesouro está escondido?

O ouro não é aplicado aleatoriamente; ele é usado estrategicamente onde a falha não é uma opção. Você encontrará a maior concentração nos conectores de borda, como aqueles “dedos” dourados nos pentes de memória RAM e placas de vídeo, que precisam resistir a múltiplas inserções sem oxidar.

Outro local rico são os pinos de processadores e circuitos integrados (CIs). Dentro desses chips, fios microscópicos de ouro, chamados de bonding wires, conectam o silício aos terminais externos, garantindo que a informação flua na velocidade da luz sem interferências.

No vídeo a seguir, o tiktoker Lucas Rabelo, com mais de 2 milhões de seguidores, faz a extração de ouro de alguns dispositivos eletrônicos:

Vale a pena extrair ouro em casa?

Com a cotação do ouro em alta histórica, ultrapassando R$ 700,00 por grama em dezembro de 2025, a ideia de mineração caseira parece tentadora. Um computador antigo dos anos 90 poderia, teoricamente, conter mais de R$ 1.000,00 em ouro.

No entanto, a extração caseira é perigosa e raramente lucrativa para iniciantes. O processo exige produtos químicos tóxicos, como ácidos fortes, e equipamentos de proteção adequados, além de uma quantidade massiva de placas para justificar o custo operacional e o risco à saúde.

A “mineração urbana” industrial é a solução mais eficiente. Recuperadores profissionais processam toneladas de material, garantindo que metais como cobre, prata e paládio também sejam aproveitados, fechando o ciclo da sustentabilidade com lucro real.

Se você possui uma pilha de eletrônicos antigos, considere encaminhá-los para empresas de reciclagem certificadas que remuneram pelo peso do material, garantindo o descarte correto e algum retorno financeiro.

Dispositivo eletrônico comum que abriga pequena quantidade de ouro de alta pureza Dispositivo eletrônico comum que abriga pequena quantidade de ouro de alta pureza

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Por que seu lixo vale mais que uma mina de verdade

Existe um dado fascinante que explica por que a reciclagem industrial é o futuro: a concentração de ouro em uma “mina urbana” é infinitamente superior à de uma mina natural.

Enquanto uma mineradora precisa escavar uma tonelada de rocha para extrair cerca de 4 a 5 gramas de ouro, a mesma tonelada de placas de circuito de celulares pode conter mais de 150 gramas do metal precioso.

Isso significa que, proporcionalmente, o entulho eletrônico é 30 vezes mais rico do que o minério bruto encontrado na natureza. Portanto, jogar um dispositivo no lixo comum não é apenas um erro ambiental grave; é, literalmente, enterrar uma pepita de ouro refinado que jamais voltará ao mercado.

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