As tensões entre a plataforma blockchain Mantra e a corretora de criptomoedas OKX escalaram drasticamente esta semana depois que o CEO da Mantra, John Patrick Mullin, acusou a corretora de publicar informações "incorretas e enganosas" sobre a próxima migração de token do projeto.
Em uma declaração fortemente redigida publicada no X, Mullin instou os detentores de OM na corretora a retirarem seus tokens imediatamente e completarem a migração de forma independente através dos canais oficiais da Mantra.
O conflito surgiu na segunda-feira depois que a OKX lançou um anúncio detalhando seu suporte para a migração de OM, incluindo um cronograma detalhado que colocava a janela de conversão entre 22 de dezembro e 25 de dezembro de 2025.
A corretora disse que planejava deslistar os pares spot de OM, interromper depósitos e saques, realizar um snapshot da conta e processar a conversão em uma proporção de 1:4, de acordo com o que descreveu como Proposta 17 e Proposta 26 da Mantra.
A OKX também disse que suspenderia futuros, negociação com margem e serviços relacionados antes da migração.
Mullin contestou quase todas as partes do cronograma da OKX. Ele disse que a corretora havia publicado datas que eram "tecnicamente impossíveis".
Ele acrescentou que os documentos oficiais de governança afirmam que a migração só pode começar após o token OM ERC-20 ser totalmente descontinuado em 15 de janeiro de 2026.
Segundo ele, isso torna qualquer janela de migração em dezembro de 2025 inviável.
Ele também argumentou que a corretora havia reorganizado o processo pretendido ao colocar a divisão de tokens antes da descontinuação, revertendo a sequência descrita na Proposta 26.
Ele descreveu o cronograma da corretora como "arbitrário", observando que nenhuma data final de lançamento foi anunciada porque depende de uma revisão técnica pendente.
O CEO disse que a publicação do que ele chamou de "informações comprovadamente falsas" levanta preocupações sobre negligência ou possível intenção maliciosa.
Ele acrescentou que a OKX não se comunicou com a Mantra desde 13 de abril, data do colapso extremo do mercado de OM que viu o token cair mais de 90% em um único dia.
Ele argumentou que a quebra de comunicação resultou em confusão no mercado durante um período em que outras corretoras coordenaram de perto com a Mantra sobre os detalhes da migração.
O colapso de abril, que apagou mais de $6 bilhões da capitalização de mercado do OM em 24 horas, continua a lançar uma longa sombra sobre o projeto.
Alguns traders descreveram a queda como um rug pull, embora a Mantra tenha negado irregularidades e culpado o evento por liquidações repentinas durante negociações de fim de semana com baixa liquidez.
Uma análise posterior atribuiu o colapso parcialmente a políticas agressivas de alavancagem em corretoras centralizadas e disse que o incidente expôs riscos estruturais mais amplos na indústria.
Em sua resposta na época, o projeto prometeu mais transparência, redução do controle interno de validadores e uma queima de 150 milhões de tokens OM pelo próprio Mullin.
Desde então, várias corretoras tomaram medidas em relação ao token. A INDODAX deslistou o OM durante a mudança inicial do ERC-20.
Enquanto isso, a Binance suspendeu temporariamente os depósitos e saques de OM durante as atualizações de rede antes de relistar o token MANTRA redenominado.
Outras plataformas pausaram as negociações como parte de ajustes mais amplos de migração.
No mesmo período, a OKX removeu vários ativos não relacionados, como BAL, PERP, FLM, PSTAKE, CLV e RACA, devido a baixa atividade ou problemas de critérios de listagem, uma tendência que levantou questões mais amplas sobre o tratamento da corretora com ativos passando por mudanças estruturais.
A disputa atual deixou muitos detentores de OM tentando determinar o caminho mais seguro para migração.
Mullin pediu aos usuários que evitem depender da OKX durante esta fase e que mantenham a custódia direta para garantir que não ajam com base em cronogramas incorretos.
Ele disse que a Mantra continuará coordenando com todas as outras grandes corretoras e apoiará os detentores de varejo durante a transição.
A OKX, por sua vez, indicou que seu cronograma pode enfrentar atrasos devido a requisitos de coordenação, mas não abordou publicamente as acusações de Mullin nem esclareceu sua interpretação das propostas de governança.

360° 2025 Quando as pessoas se sentem à vontade para ser quem são, todo o resto flui”, afirma Alberto Griselli, presidente da TIM. “A cultura sustenta nossa vantagem competitiva.” Campeã no Desafio Pessoas entre todas as 450 participantes da pesquisa, a TIM é também a número 1 em TI e Telecom. A empresa tenta equilibrar a transformação tecnológica acelerada e o cuidado com as pessoas. De programas de bem-estar a trilhas de formação digital, a TIM constrói uma agenda cujo objetivo é manter coerência entre discurso e comportamento organizacional. “Não é sobre slogans, é sobre práticas que resistem ao tempo”, afirma Maria Antonietta Russo, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Organização da TIM. Para a executiva, a capacidade de conectar inovação, aprendizado e respeito à individualidade dos 9 mil colaboradores, e não um modelo de gestão ou liderança carismática, sustentam a evolução da empresa. “É preciso um time que acredite e uma liderança coerente, capaz de inspirar e engajar”, diz Maria Antonietta. Bem-estar tornou-se um eixo estratégico. A TIM estruturou um programa holístico que reúne saúde física, emocional e financeira, com iniciativas de suporte psicológico 24h a ações de prevenção e educação. Nos últimos anos, a empresa lançou o Sintonize em Você, projeto voltado à reconexão pessoal e à desconexão digital, estimulando a presença e o autocuidado – um gesto simbólico para uma companhia de telecomunicações. O destaque atual da frente é o programa Desbloqueie Novos Hábitos, com foco em sono, alimentação, hidratação e atividade física. “Investir em saúde não é só sobre produtividade, é sobre respeito – e isso vale para todas as fases da vida”, diz Maria Antonietta. Na TIM, as mulheres representam 52% do quadro e mais da metade dos cargos de liderança. A presença de profissionais negros e pardos chega a 37%, enquanto 5,3% dos colaboradores se autodeclaram LGBTQI+, e 6% são pessoas com deficiência. O banco de dados internos é ponto de partida para definir políticas de cuidado e desenvolvimento. Essas informações orientam decisões práticas – de programas de parentalidade e saúde masculina a ações voltadas para diferentes gerações e identidades. A agenda de gênero inclui iniciativas como a Mentoria Mulheres Tech, o suporte à menopausa e ao retorno da maternidade. Já o pilar racial se apoia no Pérolas Negras, programa de aceleração de carreira que já formou quase mil colaboradores. Na frente LGBTQI+, a TIM foi das primeiras empresas a reconhecerem o casamento homoafetivo e garantir benefícios iguais. Há anos a área de pessoas conecta desenvolvimento humano, inovação e sustentabilidade, com ajustes conforme a evolução da empresa e a transformação do mercado. Segundo a executiva, a cultura digital exige líderes mais abertos, capazes de dar autonomia, reconhecer vulnerabilidades e aprender junto com as equipes. Para ela, o verdadeiro desafio de longo prazo é manter viva uma cultura capaz de unir tecnologia e humanidade, eficiência e propósito. Mais Lidas

