Reprodução: CanvaNa quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de 0,03%, valendo R$5,5220, após ter começado o dia cotado a R$5,5193.Reprodução: CanvaNa quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de 0,03%, valendo R$5,5220, após ter começado o dia cotado a R$5,5193.

Dólar Hoje: Mercados globais reagem à agenda fiscal doméstica e à alta de juros no Japão

2025/12/19 21:06

Notas de dólar americano espalhadas, simbolizando a cotação do dólar em queda no mercado.Reprodução: Canva

Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de 0,03%, valendo R$5,5220, após ter começado o dia cotado a R$5,5193.

O dólar iniciou esta sexta-feira (19) cotado a R$5,5220.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – sexta, 19 de dezembro 2025

Exterior

  • 00h00 – Japão – Decisão taxa de juros
  • 04h00 – Alemanha – IPP (nov)
  • 04h00 – Alemanha – Índice de confiança do consumidor (dez)
  • 07h00 – Rússia – BC divulga decisão de política monetária
  • 10h30 – EUA – Núcleo do índice de preços (nov)
  • 12h00 – Índice de sentimento do consumidor (dez)

Brasil

  • 08h30 – Banco Central – Investimento estrangeiro direto (nov)
  • 08h30 – Banco Central – Transações correntes (nov)
  • 10h00 – Presidente Lula e ministro da Fazenda, Haddad, participam da Expocatadores
  • 12h00 – Banco Central – Oferta até 5B em operações compromissadas de 6 meses

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de 0,01%, valendo R$5,5219, após ter começado o dia cotado a R$5,5216.

O que influencia o dólar hoje

A sessão conjunta do Congresso para votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 concentra as atenções ao meio-dia. A votação é vista como um dos principais eventos do dia no cenário doméstico.

A agenda local também inclui a divulgação dos dados do setor externo de novembro. Além disso, ocorre o evento do Expocatadores, em São Paulo, com participação do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

No exterior, o destaque do dia fica para a decisão do Bank of Japan, que optou por aumentar a taxa de juros japonesa para o nível mais alto em 30 anos.

Mercados globais operam em alta moderada

Os futuros de Nova York avançam nesta manhã, enquanto as bolsas europeias registram alta mais contida. O movimento ocorre em meio à divulgação de indicadores regionais e a uma agenda mais fraca nos Estados Unidos.

No Reino Unido, as vendas no varejo recuaram 0,1% em novembro frente a outubro, contrariando a expectativa de alta de 0,5%. O dado reforça sinais de enfraquecimento do consumo no país.

Na Alemanha, a confiança do consumidor deve piorar em janeiro, segundo o índice Gfk. As famílias mostram menor disposição para compras diante da expectativa de queda de renda e de uma economia estagnada.

Ásia reage à decisão do Banco do Japão

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta, com destaque para Tóquio, que avançou 1%. O movimento ocorreu após a decisão do Banco do Japão de elevar a taxa de juros.

O BoJ subiu os juros de 0,50% para 0,75% ao ano, o maior nível em 30 anos. O presidente da instituição, Kazuo Ueda, afirmou que o Banco Central continuará elevando os juros caso economia e preços evoluam em linha com as projeções.

Após a decisão, os rendimentos dos títulos japoneses avançaram, com o JGB de 10 anos atingindo 2,005%, o maior nível intradiário desde maio de 2006.

Juros globais acompanham movimento do Japão

Os rendimentos dos Treasuries americanos avançam, acompanhando o movimento de alta dos yields no Japão após a decisão do BoJ. O cenário reflete maior sensibilidade dos mercados às políticas monetárias globais.

A elevação dos juros japoneses reforça a reprecificação dos ativos de renda fixa, especialmente diante da sinalização de continuidade do ciclo de aperto monetário no país.

Esse movimento contribui para um ambiente de maior cautela nos mercados internacionais, com investidores ajustando posições diante de juros globais mais elevados.

Orçamento de 2026 domina o debate político

A votação do Orçamento de 2026 segue no centro das atenções em Brasília. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o texto “tem desafios, mas é crível”.

Haddad reconheceu que ainda há pontos a serem ajustados, mas destacou a necessidade de considerar o ponto de partida das contas públicas, que segundo ele seguem desorganizadas desde 2015.

O discurso busca reforçar a credibilidade do projeto junto ao mercado, em um momento em que o equilíbrio fiscal permanece como tema central.

Relações com a Europa seguem no radar

O mercado encerra o ano atento ao acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, cuja assinatura foi adiada para janeiro. O adiamento gera incertezas sobre o avanço do tratado.

O último revés ocorreu após a Itália se posicionar pelo adiamento, juntando-se à França. Além disso, os governos federal e estadual decidiram iniciar o rompimento de contrato com a Enel SP após o último apagão.

O presidente da CMO, senador Efraim Filho, alertou para o risco de esfriamento da relação entre Brasil e Europa caso haja novo adiamento, destacando a sensibilidade política do tema.

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