O valor de mercado das empresas listadas na B3 apresentou forte dispersão em 2025, segundo levantamento da Elos Ayta. Com base nos dados até o pregão da última terça-feira (23), a consultoria listou os maiores ganhadores e perdedores da Bolsa brasileira.
Na ponta positiva, os bancos dominaram o ranking, com quatro instituições entre os dez maiores crescimentos e com o BTG Pactual (BPAC11) como o grande vencedor de 2025, com um avanço de R$ 150,4 bilhões em valor de mercado.
Do lado oposto, as estatais registraram perdas relevantes, com a Petrobras (PETR3; PETR4) puxando a lista, com queda de R$ 87 bilhões. Marcada por escândalos em 2025, a Ambipar (AMBP3) também figura a lista após ver R$ 21,2 bilhões evaporarem, e passar a valer R$ 450 milhões.
A Elos Ayta relembra que diferentemente do preço das ações, o valor de mercado representa a soma do preço dos papéis multiplicado pelo número total de ações em circulação.
O destaque do setor bancário em 2025 fez com que três das cinco maiores altas pertencessem a bancos, indicando uma valorização consistente do segmento ao longo do ano.
Além da liderança do BTG, na sequência vieram o Itaú Unibanco (ITUB4), que adicionou R$ 131,1 bilhões, o Bradesco (BBDC4), com avanço de R$ 66,5 bilhões e o Santander (SANB11), com alta de R$ 38,3 bilhões.
O top 5 foi completado com a presença de Vale (VALE3), com alta de R$ 78,3 bilhões e Axia Energia (AXIA3), que ganhou R$ 64,7 bilhões.
Segundo a Elos Ayta, a concentração dos ganhos em grandes instituições financeiras reforça o peso do setor no desempenho agregado da Bolsa brasileira em 2025. Confira a lista completa:
Do lado das maiores perdas de valor de mercado, o levantamento não aponta concentração em um único setor. Ainda assim, chama atenção a presença de empresas estatais entre as principais desvalorizações do ano.
Além da queda de R$ 87 bilhões da Petrobras, o Banco do Brasil (BBAS3) também figura entre as dez maiores quedas, com perda de R$ 13,8 bilhões no período.
Entre as demais empresas com retrações expressivas aparece a Weg (WEGE3) e a Raízen (RAIZ4), com redução de R$ 18,8 bilhões e R$ 13,9 bilhões em valor de mercado, respectivamente.
A Elos Ayta aponta que a concentração das perdas em grandes companhias amplia o impacto sobre os números agregados do mercado. Somadas, Petrobras e Banco do Brasil acumularam redução de R$ 100,8 bilhões em valor de mercado em 2025 até 23 de dezembro.
Esse montante supera a soma das perdas das outras oito empresas que compõem a lista das maiores desvalorizações do ano. O dado reflete a influência de companhias de grande porte, alta liquidez e peso relevante nos índices da B3.
Outro ponto destacado pelo levantamento é a assimetria dentro de alguns setores. Três segmentos aparecem simultaneamente entre as maiores altas e as maiores quedas do ano, mostrando trajetórias distintas entre empresas do mesmo ramo.
No setor de água e saneamento, a Sabesp (SBSP3) figura entre as maiores valorizações, enquanto a Ambipar aparece entre as principais perdas.
Em energia elétrica, a Axia Energia está entre os ganhos, ao passo que a Energisa Mato Grosso integra o grupo das desvalorizações. Já nos serviços médico-hospitalares, a Rede D’Or (RDOR3) ampliou valor de mercado, enquanto a Hapvida (HAPV3) registrou queda relevante.
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