O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve uma recuperação modesta de 0,52% nesta segunda-feira (8), aos 158.187 pontos, em meio à trégua no cenário político após o senador Flávio Bolsonaro sinalizar que deve recuar de uma possível candidatura à presidência em 2026. No final do dia, porém, Flávio Bolsonaro afirmou que sua candidatura seria “irreversível” […] O post Morning Call: Antecipação da corrida eleitoral imprime volatilidade ao mercado às vésperas de Fed e Copom apareceu primeiro em Monitor do Mercado.O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve uma recuperação modesta de 0,52% nesta segunda-feira (8), aos 158.187 pontos, em meio à trégua no cenário político após o senador Flávio Bolsonaro sinalizar que deve recuar de uma possível candidatura à presidência em 2026. No final do dia, porém, Flávio Bolsonaro afirmou que sua candidatura seria “irreversível” […] O post Morning Call: Antecipação da corrida eleitoral imprime volatilidade ao mercado às vésperas de Fed e Copom apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

Morning Call: Antecipação da corrida eleitoral imprime volatilidade ao mercado às vésperas de Fed e Copom

2025/12/09 20:17

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve uma recuperação modesta de 0,52% nesta segunda-feira (8), aos 158.187 pontos, em meio à trégua no cenário político após o senador Flávio Bolsonaro sinalizar que deve recuar de uma possível candidatura à presidência em 2026.

No final do dia, porém, Flávio Bolsonaro afirmou que sua candidatura seria “irreversível” e que o sobrenome da família seria uma vantagem eleitoral, conforme aponta a publicação da Folha de S. Paulo. A notícia ampliou a cautela dos investidores diante do quadro eleitoral de 2026 que começa a se desenhar.

Em destaque no Ibovespa, as ações da Petrobras deram fôlego extra ao pregão: os papéis ON fecharam em alta de 1,34% e os PN avançaram 0,92%; movimento que ganhou reforço do setor bancário, com Itaú em alta de 0,48% e Banco do Brasil de 2,08%. Já a Vale destoou do grupo e recuou 0,68%.

Entre as maiores valorizações do dia, IRB disparou mais de 11% após o J.P. Morgan fazer recomendação de compra e previsão de distribuição de dividendos nos próximos anos. Já a Hapvida registrou perda de 6,01%.

O dólar, fechou em queda de 0,20% ante o real, cotado a R$ 5,42 em meio à volatilidade do mercado com o aumento das incertezas sobre o cenário eleitoral de 2026, segundo analistas.

  • Está com dúvidas sobre suas finanças? Fale agora com a Clara, a assistente virtual do Monitor do Mercado. Iniciar conversa

No cenário internacional, às vésperas da decisão do Federal Reserve, os mercados já precificam um corte de 25 pontos-base nesta quarta (10), mas demonstram cautela em relação às sinalizações para 2026. A decisão será endossada por dois indicadores importantes de emprego nesta terça-feira(9): o Jolts e o ADP.

Repercute ainda a notícia de que o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, autorizou o envio dos chips H200 da Nvidia para a China e também sinalizou exportações para AMD e Intel, o que fez os fabricantes de semicondutores dispararam no after hours desta segunda-feira em Nova York.

No Brasil, a ausência de dados econômicos relevantes deixa o investidor concentrado na expectativa pelo comunicado do Copom, que deve orientar as apostas para cortes de juros em janeiro ou março.

O mercado doméstico também segue absorvendo o impacto do cenário eleitoral, que se antecipou e adicionou turbulência e volatilidade aos ativos locais.

  • ⚡ Investir sem estratégia custa caro! Garanta aqui seu plano personalizado grátis e leve seus investimentos ao próximo nível.

Manchetes desta manhã

  • Com juros altos, empresas devem buscar captação de recursos nos EUA (Valor)
  • Superpensões: 10 mil pensionistas e aposentados custam R$ 4 bi por ano ao país (O Globo)
  • Flávio afirma agora que candidatura é irreversível e vê vantagem em sobrenome (Folha)
  • Sem verba, Lula pede pressa para tarifa zero em transporte (Estadão)
  • Acordo UE-Mercosul avança após aval a salvaguardas por comitê europeu (Valor)

Mercado global

As Bolsas da Europa operam sem direção definida em meio à cautela do mercado na véspera da reunião do Fed, que pode confirmar mais um corte de 25pbs nas taxas de juros americanos.

Na Alemanha, a balança comercial teve um superávit comercial de 16,9 bilhões de euros em outubro, após 15,2 bilhões de euros no mês anterior, acima do esperado.

Na Ásia, os mercados tiveram desempenho majoritariamente negativo, acompanhando o recuo das bolsas de Nova York em meio à expectativa por um novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

A única exceção ao mau-humor asiático foi o Japão, onde o Nikkei 225 avançou 0,14%, destoando das demais praças da região.

Em Hong Kong, o Hang Seng liderou as perdas, caindo 1,29%; na China continental, Xangai recuou 0,37% e Shenzhen perdeu 0,40%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,27%, enquanto em Taiwan o Taiex encerrou em baixa de 0,43%.

Em Nova York, os índices futuros buscam a estabilidade nesta terça-feira (9), véspera da decisão de juros do Fed, impulsionados pela autorização do presidente Donald Trump para que a Nvidia volte a vender chips H200 à China.

Confira os principais índices do mercado:

  • S&P 500 Futuro +0,1%
  • FTSE 100 +0,1%
  • CAC 40 -0,4%
  • Nikkei 225 +0,1%
  • Hang Seng -1,3%
  • Shanghai SE Comp. -0,4%
  • MSCI World estável
  • MSCI EM -0,5%
  • Bitcoin -1,1% a US$ 90289,19
  • Investir em café com estratégia profissional é possível — saiba como ativar o Copy Invest do Portal das Commodities.

Commodities

  • Petróleo: avança diante das incertezas sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em Londres nesta segunda-feira (8), o presidente Volodymyr Zelensky voltou a rejeitar concessões territoriais, enquanto os principais aliados — Reino Unido, França e Alemanha — discutem a proposta de Trump. Uma nova oferta deve ser apresentada hoje a Washington.

    O Brent/fev sobe 0,34%, cotado a US$ 62,70 e o WTI/jan avança 0,32%, a US$ 59,07
  • Minério de ferro: fechou em queda de 0,72% em Dalian, na China, cotado a US$ 107,22/ton.

    Em Singapura, os contratos futuros recuam 0,20%, cotados a US$ 101,70/ton e o mercado à vista avança 0,05%, cotado a US$ 105,95/ton.

Cenário internacional é de expectativa por juros dos EUA

Nos EUA, Kevin Hassett, principal nome cotado para comandar o Fed, voltou a defender um corte de juros e elogiou o trabalho de Jerome Powell por conduzir o comitê a um consenso em direção à redução nesta semana.

Na agenda econômica desta terça-feira, o foco recai sobre o relatório Jolts, que enfim deve mostrar o número de vagas abertas em setembro após dois meses de atraso, além da pesquisa de emprego privado ADP, também acompanhada de perto pelo mercado.

O governo americano anunciou ainda um pacote de US$ 12 bilhões em auxílio a agricultores afetados pelas tarifas impostas pela administração Trump, com foco em produtores de grãos e de pecuária.

Na Ásia, o destaque ficou para a fala do presidente do Banco Central japonês. Kazuo Ueda reforçou a expectativa de alta de juros no encontro dos dias 18 e 19 de dezembro, afirmando que não vê risco significativo de aceleração indesejada da inflação, sinal de que o processo de aperto monetário seguirá, mas de forma gradual.

Cenário nacional também é de espera sobre trajetória dos juros

No Brasil, o Banco Central inicia hoje o primeiro dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), com expectativa majoritária de manutenção da Selic em 15% ao ano.

Segundo avaliação do BTG, as condições para o início de um ciclo de afrouxamento monetário devem surgir apenas no começo de 2026. O banco destaca o ambiente de elevada incerteza, expectativas de inflação ainda acima da meta e a persistência dos preços de serviços e dos salários, fatores que exigem cautela.

A projeção é de um corte inicial de 25 pontos-base em janeiro, seguido por reduções graduais ao longo do ano, levando a taxa a cerca de 12% no fim de 2026.

A agenda local também traz hoje o IGP-M do primeiro decêndio de dezembro e os dados da produção industrial referentes a outubro.

  • ⚡ A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.

Destaques do mercado corporativo

  • Gol e Avianca: a holding Grupo Abra apresentou prospecto preliminar de IPO nos Estados Unidos.
  • Embraer: aprovou JCP e dividendos intercalares que reforçam a distribuição de resultados aos acionistas no trimestre.
  • Axia Energia: o conselho aprovou aumento de capital bilionário por meio de bonificação e capitalização de reservas de lucro.
  • Vibra Energia: A companhia vendeu sua participação na Evolua para a Copersucar, encerrando a joint venture e simplificando sua estrutura de negócios.
  • Klabin: aprovou mais de R$ 1 bilhão em dividendos e uma grande bonificação que elevará seu capital social.
  • CVC: o Goldman Sachs elevou sua fatia para mais de 5% das ações da companhia, ampliando sua posição estratégica no negócio.
  • Copasa: o governo de Minas Gerais afirmou que pretende privatizar a companhia até abril, com expectativa de levantar ao menos R$ 10 bilhões com a operação.

O post Morning Call: Antecipação da corrida eleitoral imprime volatilidade ao mercado às vésperas de Fed e Copom apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

Isenção de responsabilidade: Os artigos republicados neste site são provenientes de plataformas públicas e são fornecidos apenas para fins informativos. Eles não refletem necessariamente a opinião da MEXC. Todos os direitos permanecem com os autores originais. Se você acredita que algum conteúdo infringe direitos de terceiros, entre em contato pelo e-mail service@support.mexc.com para solicitar a remoção. A MEXC não oferece garantias quanto à precisão, integridade ou atualidade das informações e não se responsabiliza por quaisquer ações tomadas com base no conteúdo fornecido. O conteúdo não constitui aconselhamento financeiro, jurídico ou profissional, nem deve ser considerado uma recomendação ou endosso por parte da MEXC.

Você também pode gostar

Ethereum deveria ser valorizado como a Amazon, diz Qureshi da Dragonfly

Ethereum deveria ser valorizado como a Amazon, diz Qureshi da Dragonfly

O sócio-gerente da Dragonfly, Haseeb Qureshi, aprimorou sua defesa da valorização do Ethereum, argumentando que os críticos estão usando a estrutura financeira errada e que o ETH deveria ser analisado mais como uma Amazon em estágio inicial do que como uma ação "de valor" madura. Falando no Milk Road Show em 9 de dezembro de 2025, Qureshi revisitou seu agora viral confronto de avaliação com o investidor Santiago "Santi" Santos, apresentado por ThreadGuy, que reacendeu o debate sobre como precificar blockchains de camada 1. No centro da tese de Qureshi está uma afirmação simples, mas controversa: a receita de taxas no Ethereum é efetivamente margem pura e deve ser tratada como lucro, não como "receita" no sentido corporativo tradicional. "Blockchains não têm receita. Eles têm lucro", disse ele. "Quando as chains cobram taxas, isso é lucro. Não há despesas para uma chain. As chains não pagam despesas, certo? Não há custo de hospedagem AWS para o Ethereum." Qureshi Rebate Alegações de que o Ethereum Está Sobrevalorizado Santos havia argumentado que o Ethereum está sendo negociado a "mais de 300" vezes as vendas, chamando esses níveis de preço-para-vendas (P/S) de "embaraçosos" em relação às empresas tradicionais e sugerindo que as avaliações estão "muito à frente". Qureshi não contestou a magnitude dos múltiplos, mas rejeitou o P/S como a lente correta. Leitura Relacionada: Ethereum Vê o Maior Influxo na Binance Desde 2023 – Sinal de Alerta? "Ele insistia no debate que a maneira correta de olhar para essas coisas é o preço de vendas. Então, se você olhar para o preço de vendas do Ethereum, é algo como 380. Se você olhar para a Amazon, acho que a Amazon atingiu o pico de preço de vendas de 42. E isso foi durante a bolha", disse Qureshi. Ele argumentou que para uma blockchain, o que os investidores de ações chamariam de "vendas" está mais próximo do PIB ou GMV da economia on-chain, que não é diretamente medido no nível do protocolo. A única linha limpa e observável é a receita de taxas, que ele trata como lucro líquido. "As vendas, em certo sentido, são como o PIB da blockchain que não estamos medindo", argumentou. "A coisa certa a entender para uma chain é o lucro... A coisa certa a entender é qual é o lucro do Ethereum em relação ao lucro da Amazon." Isso abre a porta para a analogia com a Amazon. Qureshi enfatizou que a Amazon adiou a lucratividade por quase duas décadas para priorizar o crescimento, mas os mercados públicos ainda lhe atribuíram múltiplos de ganhos extremamente altos. "A Amazon literalmente não teve lucro, nenhum lucro até basicamente cerca de 20 anos como negócio", disse ele. "No ano que acho que foi 2013... a Amazon tinha um índice PE... acima de 600, enquanto hoje o índice PE do Ethereum, é claro, é algo como 380." Como o P/S e o P/E do Ethereum convergem sob sua suposição de "taxas = lucro", o argumento de Qureshi é que os investidores deveriam comparar o múltiplo de 300-380x do ETH com o histórico de P/E da Amazon, não com seu P/S muito mais baixo, se forem usar um único índice principal. O contexto mais amplo, ele enfatizou, é que o Ethereum e outros L1s ainda estão em uma fase de construção exponencial, mais semelhante à infraestrutura da internet inicial ou do e-commerce do que aos pagadores de dividendos de ciclo tardio. Leitura Relacionada: Ethereum Avança Para Um Ponto de Decisão Crítico: Rompimento Bullish Ou Mergulho Mais Profundo? "Esta tecnologia tem ficado cada vez maior ao longo do tempo. Está engolindo o mundo inteiro das finanças de onde começou", disse ele, referindo-se ao seu ensaio "Em Defesa dos Exponenciais". "Nenhuma [dessas tecnologias] começou a gerar um monte de lucro imediatamente nos primeiros cinco ou mesmo 10 anos." Apesar da ação de preço instável e do desempenho inferior das altcoins em relação às ações de IA e ao ouro, Qureshi disse que sua convicção na tese de longo prazo do Ethereum aumentou, não enfraqueceu, através do debate público. "Se algo mudou, fiquei mais confiante na minha visão", disse ele, acrescentando que nada de material havia mudado nos últimos meses para justificar uma grande reformulação de portfólio. "O que exatamente mudou nos últimos 2 meses entre, você sabe, o ETH indo para cerca de $4.800 e o ETH estando em $3.000? A resposta é basicamente nada." Compartilhei algumas reflexões pós-debate sobre meu debate L1 com @santiagoroel, minha refutação contra os pessimistas do "cripto é tudo um grande cassino", e onde acho que estamos no ciclo macro cripto 👇 https://t.co/9uMJFuLVrX — Haseeb >|< (@hosseeb) 9 de dezembro de 2025 Para Qureshi, um reposicionamento genuíno exigiria uma invalidação clara das suposições fundamentais — como uma quebra quântica da criptografia ou um colapso estrutural na demanda por stablecoins on-chain. Oscilações de curto prazo, em sua visão, são simplesmente o pêndulo do sentimento movendo-se em torno de uma âncora fundamental ainda fixa. Sua mensagem para os céticos é que se os mercados toleraram a Amazon a 600x os ganhos enquanto ela se expandia para uma plataforma dominante, descartar o Ethereum a aproximadamente 300-380x apenas com base no argumento "muito alto em P/S" é analiticamente inconsistente. No momento da publicação, o ETH era negociado a $3.325. Imagem em destaque criada com DALL.E, gráfico do TradingView.com
Compartilhar
NewsBTC2025/12/11 10:00