À medida que as incertezas económicas globais persistem, a Itaú Asset Management, o braço de investimentos do maior banco privado do Brasil, Itaú Unibanco, recomendou que os investidores aloquem entre 1% e 3% dos seus portfólios em Bitcoin. Esta medida estratégica visa aproveitar os atributos únicos do Bitcoin para melhorar a resiliência do portfólio durante tempos turbulentos.
Códigos mencionados: Bitcoin, BITI
Sentimento do mercado: Bullish (altista/otimista)
Impacto no preço: Neutro. A recomendação reflete confiança no potencial de crescimento do Bitcoin apesar da volatilidade recente.
Ideia de negociação (Não é Conselho Financeiro): Manter uma alocação modesta em Bitcoin para diversificar o risco, equilibrando ganhos potenciais com cautela.
Contexto de mercado: Tensões macroeconómicas crescentes e flutuações de moeda estão levando investidores tradicionais a considerar ativos digitais para estabilidade e diversificação.
Apesar de um ano marcado por volatilidade significativa, o Bitcoin continua a atrair atenção de investidores institucionais globalmente, incluindo no Brasil. O real brasileiro valorizou aproximadamente 15% este ano, o que intensificou as distorções nos retornos de investimentos locais. Enquanto ativos tradicionais têm lutado para proteger contra este movimento de moeda, o comportamento do preço do Bitcoin mostra uma baixa correlação com os principais mercados globais, tornando-o uma adição atraente para portfólios diversificados localmente.
Renato Eid, chefe de pesquisa macroeconómica na Itaú Asset Management, destacou que a dinâmica independente do Bitcoin oferece uma proteção única contra ativos tradicionais e risco de moeda doméstica. Ele enfatizou que uma pequena alocação—cerca de 1% a 3%—pode melhorar significativamente a diversificação de portfólio, particularmente durante períodos de flutuações de moeda e incerteza geopolítica.
Uma matriz de correlação comparando BITI11 (um ETF de Bitcoin) com os principais índices de mercado brasileiros e internacionais. Fonte: ItaúRefletindo esta posição, os dados internos do Itaú demonstram uma baixa correlação entre o ETF local de Bitcoin do banco, BITI11, e as principais classes de ativos, reforçando o potencial do Bitcoin para servir como proteção de portfólio. O banco observa que, ao integrar o Bitcoin dentro de suas estratégias de investimento, os investidores podem não apenas diversificar, mas também aproveitar seu potencial de crescimento como uma classe de ativos distinta.
No início deste ano, a Itaú Asset Management estabeleceu uma divisão dedicada a criptomoedas, nomeando o ex-executivo da Hashdex João Marco Braga da Cunha para liderar a iniciativa. A nova unidade visa ampliar as ofertas de ativos digitais do Itaú, incluindo ETFs de Bitcoin, fundos de aposentadoria que incluem criptomoedas e instrumentos financeiros inovadores como derivativos e produtos de staking.
O impulso estratégico da empresa para ativos digitais sublinha uma tendência mais ampla de entidades financeiras tradicionais explorando investimentos em criptomoedas para atender às demandas evolutivas dos clientes e capturar oportunidades de crescimento futuro na economia digital.
Este artigo foi originalmente publicado como Itaú Asset Aconselha Investimento de 1-3% em Bitcoin para Crescimento em 2026 no Crypto Breaking News – sua fonte confiável para notícias de criptomoedas, notícias de Bitcoin e atualizações de blockchain.


