A Polícia Federal Brasileira apreendeu cerca de R$2,7 mil milhões, ou $500 milhões, ligados a um esquema de lavagem de dinheiro com criptomoedas que estava ativo há cinco anos.
Como parte da "Operação Kryptolaundry", a polícia brasileira executou 24 mandados de busca e apreensão em todo o país.
A polícia lançou a operação especial em 9 de dezembro com o objetivo de desmantelar ofertas de investimentos fraudulentos e lavagem de dinheiro via criptomoedas.
De acordo com relatórios locais, o esquema de cripto está conectado a Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó do Bitcoin. A polícia brasileira capturou-o em 2021.
Santos era o chefe da Gas Consultoria, um dos maiores esquemas de pirâmide de investimento no Brasil. Milhares de brasileiros perderam milhões de dólares após investir na Gas Consultoria.
Os lavadores de cripto seguiram a abordagem do Faraó do Bitcoin. Eles lavaram milhões de dólares através de uma mistura de empresas de fachada e criptomoedas desde 2021.
Os criminosos atraíram pessoas através de oportunidades de investimento em cripto. Eles anunciaram intensamente nas redes sociais e promoveram campanhas intensas. Também organizaram encontros para construir conexões fortes e confiança com suas vítimas.
As entidades legais por trás dos lavadores de cripto pareciam operar legalmente e ofereciam "investimentos seguros" em cripto com altos retornos.
A Polícia Federal Brasileira descobriu que o esquema criminoso de cripto recebeu cerca de R$2,7 mil milhões, ou $500 milhões. Os criminosos movimentaram os fundos, e cerca de R$404 milhões, ou $75,5 milhões, foram rotulados como fundos anormais.
Uma grande parte desse montante foi ocultada e enviada aos líderes do esquema através de cripto e dezenas de empresas de fachada.
Tribunais no Brasil ordenaram o congelamento de contas bancárias contendo cerca de R$685 milhões, ou $128 milhões. Os tribunais também deram luz verde para apreender fazendas, propriedades comerciais e imóveis de luxo.
A polícia executou nove mandados de prisão preventiva, visando 45 indivíduos e empresas. Com base em notícias locais, seis pessoas foram presas no Distrito Federal e duas na Espanha.
As pessoas detidas enfrentarão acusações criminais de delitos financeiros, lavagem de dinheiro, crime organizado, falsificação de documentos e outras acusações relacionadas.
Em outubro de 2025, Santos ou o Faraó do Bitcoin, foi condenado a mais de 19 anos de prisão por atividades criminosas e de corrupção. O braço direito de Santos, Daniel Aleixo Guimarães, foi condenado a mais de 16 anos.
No início de julho de 2025, as autoridades brasileiras desmantelaram um complexo esquema de cibercrime cripto que lavou mais de R$164 milhões, ou $32 milhões. Isso fazia parte de outro plano da polícia brasileira chamado "Operação Deep Hunt".
A operação foi bem-sucedida em expor uma rede de criminosos que usavam máquinas de cartão de crédito falsas, documentos forjados e se envolviam em drogas ilícitas. Resultou na prisão de 32 pessoas e na apreensão de R$112 milhões, ou $21 milhões.
De acordo com a TRM Labs, o esquema de cibercrime utilizava mercados da dark web para adquirir notas falsas, cartões de crédito clonados e documentos falsos.
Os criminosos então roubavam fundos e os lavavam usando cripto. Em seguida, dispersavam-nos através de empresas de fachada e contas bancárias falsas para esconder as origens dos fundos. O grupo reinjetava os lucros lavados na economia através de compras de propriedades e carros.
As autoridades brasileiras apreenderam com sucesso os fundos ilícitos após trabalhar com a equipe de investigação da Binance e outras entidades que ajudaram com investigações on-chain.
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