Castanhal, Cametá, Bragantino e Tuna emitiram notas oficiais contra concentração de recursos na região metropolitana de BelémCastanhal, Cametá, Bragantino e Tuna emitiram notas oficiais contra concentração de recursos na região metropolitana de Belém

Clubes paraenses criticam investimentos em CTs apenas para Remo e Paysandu

2025/12/26 21:22

Castanhal, Cametá, Bragantino e Tuna Luso emitiram na 5ª feira (25.dez.2025) notas oficiais contestando a decisão do governo do Pará e da Vale de financiar centros de treinamento apenas para Remo e Paysandu. Os clubes manifestaram insatisfação com a concentração de recursos na região metropolitana de Belém, seguindo posicionamento já adotado pelo Águia de Marabá.

Os times do Pará reconhecem a importância de melhorar a infraestrutura esportiva no Estado, mas argumentam que a medida aumenta as disparidades ao desconsiderar equipes do interior e a própria Tuna, também da capital paraense. As agremiações defendem critérios como equidade regional, mérito esportivo e impacto social na distribuição dos investimentos.

O Águia de Marabá foi o 1º a se manifestar contra a exclusão. O clube ocupa a 67ª posição no Ranking Nacional de Clubes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e se considera a 3ª força do futebol paraense. O clube também destacou estar localizado em região onde se concentram as principais operações da Vale.

O Cametá afirmou que 3/4 dos participantes do Campeonato Paraense são do interior. O clube disse representar toda a região do Baixo Tocantins, que abrange 11 municípios e aproximadamente 800 mil habitantes. “O crescimento do futebol estadual passa pela valorização equilibrada entre capital e interior”, declarou o clube em comunicado oficial.

Para o Bragantino, a exclusão é “ainda mais injusta” considerando que o clube tem terreno próprio disponível para a construção de um centro de treinamento. Segundo a agremiação, a estrutura beneficiaria atletas profissionais, categorias de base e a comunidade local.

A Tuna Luso Brasileira, por sua vez, destacou sua trajetória histórica no futebol paraense e nacional, além de seu trabalho na formação de atletas e profissionais do esporte. A Águia Guerreira defendeu que políticas públicas e parcerias privadas devem reconhecer o impacto social e esportivo de clubes tradicionais, tanto do interior quanto fora do eixo Remo-Paysandu na capital.

O Poder360 procurou a Vale e o Governo do Pará por meio de e-mail enviado nesta 6ª feira (22.out.2025), para perguntar se ela gostaria de se manifestar sobre o assunto. Até o momento da publicação desta reportagem, não houve resposta. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

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