Katy Perry com a tripulação da missão 100% feminina da Blue Origin Reprodução/Instagram Os debates que atravessaram o ano de 2025 deixaram mais do que clar Katy Perry com a tripulação da missão 100% feminina da Blue Origin Reprodução/Instagram Os debates que atravessaram o ano de 2025 deixaram mais do que clar

As maiores polêmicas que marcaram as redes sociais em 2025

2025/12/27 17:01
Katy Perry com a tripulação da missão 100% feminina da Blue Origin — Foto: Reprodução/Instagram Katy Perry com a tripulação da missão 100% feminina da Blue Origin — Foto: Reprodução/Instagram

Os debates que atravessaram o ano de 2025 deixaram mais do que claro que as grandes polêmicas não se limitam a um único campo.

Impulsionadas pelas redes sociais, elas podem emergir dos mais diversos setores, desde embates entre personalidades, até questionamentos éticos sobre o uso de tecnologia, falsificações de produtos e bastidores de um casamento luxuoso.

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A seguir, confira alguns dos episódios e discussões que marcaram as redes sociais e ajudaram a fazer de 2025 um dos períodos mais intensos e movimentados.

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As controvérsias da inteligência artificial

Apesar de não ser uma tecnologia criada em 2025, o ano marcou o crescimento das discussões sobre o seu uso ético nas redes.

O uso de IA na criação de vozes digitais

O início do ano trouxe à tona uma tendência considerada polêmica por especialistas e críticos de cinema: o uso de IA para recriar vozes digitais. A reprodução da voz do falecido dublador de Sylvester Stallone no filme Blindado gerou burburinhos nas redes e protestos contra o uso da tecnologia sem autorização. Além disso, reacendeu debates entre usuários sobre propriedade intelectual e o papel das novas ferramentas digitais na cultura audiovisual.

Além disso, a movimentação das redes e protestos feitos nas artes fizeram com que a Academia do Oscar decidisse revisar suas políticas. Com a polêmica do uso de IA pelo também longa Emilia Pérez, passou a valer já para a 98ª edição da premiação, marcada para março de 2026, um novo trecho na seção de “Elegibilidade”, estabelecendo que o uso de IA não aumentará nem reduzirá as chances de um filme ser indicado. A partir dessa diretriz, caberia exclusivamente aos votantes da Academia decidir se a obra merece ou não ser premiada.

A ascensão das deepfakes

As deepfakes, recurso que utiliza IA para criar imagens, vídeos e sons falsos com aparência realista, ganharam ainda mais destaque após o período eleitoral de 2024 nos Estados Unidos, marcado pela disputa entre Donald Trump e Joe Biden. Desde então, a tecnologia se aperfeiçoou e passou a expor políticos, celebridades e pessoas comuns à circulação de vídeos falsos nas comunidades online.

A atriz Scarlett Johansson, conhecida por interpretar a Viúva Negra, foi uma das vítimas mais notórias. Um vídeo produzido com deepfake simulava que ela havia se posicionado contra o cantor Kanye West. Com a viralização do conteúdo, Johansson alertou em seus perfis oficiais sobre os riscos de tecnologias enviesadas e reforçou a necessidade de legislações mais rígidas para proteger direitos de imagem em meio à ascensão desses recursos.

As respostas polêmicas dos chatbots

Nem os próprios chatbots ficaram de fora das polêmicas envolvendo IA. O Grok, desenvolvido pela empresa xAI, de Elon Musk, gerou grande repercussão ao sugerir, em respostas dadas a usuários, que Donald Trump e o próprio Musk “mereciam a pena de morte”. Após os relatos, o conteúdo foi rapidamente reavaliado e retirado do ar pela empresa.

Jogos online na berlinda

O universo dos games também foi marcado por debates intensos, especialmente relacionados à segurança de crianças e jovens em ambientes digitais e interativos.

O Roblox, plataforma online de jogos imersivos em 3D, esteve no centro dessas discussões levantadas nas redes. Além das declarações polêmicas do CEO e cofundador David Baszucki, que causaram indignação ao afirmar, em entrevista ao podcast Hard Fork, do The New York Times, que casos de predadores infantis no jogo representariam não apenas um problema, mas também “uma oportunidade”, a plataforma enfrentava uma série de processos que apontavam falhas graves na proteção de menores.

Marcado por denúncias recorrentes de exploração infantil e alvo de pelo menos 20 ações federais nos Estados Unidos, o Roblox precisou adotar novas medidas de segurança. No último mês, em novembro, a empresa bloqueou o sistema de conversas entre usuários de faixas etárias diferentes dentro dos jogos e passou a utilizar estimativa facial de idade — um novo padrão de proteção no setor.

Inovações falsas?

Apesar das imagens cativantes e do encanto de parte dos internautas, uma técnica que teria “ressuscitado” a espécie de um lobo extinto há mais de 10 mil anos reacendeu discussões sobre os limites éticos dos experimentos científicos nas redes.

A empresa americana Colossal Biosciences anunciou em seu perfil oficial os “primeiros animais desextintos do mundo”: filhotes de Aenocyon dirus, conhecidos como lobo-terrível. Com pelos claros e aparentemente macios, os animais teriam sido criados por meio de ferramentas de edição genética, segundo a companhia.

Com isso, debates éticos dentro da ciência transbordaram do ambiente digital e passaram a ocupar o centro das discussões entre acadêmicos e pesquisadores.

Avanço espacial ou truque de marketing?

No mesmo mês, as redes sociais foram dominadas por uma viagem que colocou Katy Perry no centro das atenções, tanto do público jovem, composto por fãs e admiradores, quanto da comunidade científica. Acompanhada da jornalista Gayle King, da empresária Lauren Sánchez, esposa de Jeff Bezos, da ex-cientista da NASA Aisha Bowe, da ativista Amanda Nguyen e da produtora de cinema Kerianne Flynn, Perry se tornou a primeira cantora a visitar o espaço. Apesar da conquista, a viagem de cerca de 11 minutos, realizada pela empresa de turismo espacial Blue Origin, não teve boa repercussão.

Da decolagem ao pouso transmitido ao vivo pela companhia, internautas acompanharam cada etapa da missão, que rapidamente gerou uma onda de comentários negativos e piadas envolvendo a cantora, e a maneira como a viagem teria sido usada como um truque de marketing para aumentar a sua popularidade. Dias depois, Katy Perry admitiu em suas redes sociais que se sentiu “massacrada e abalada” pela reação do público.

Propaganta nazista?

Assim como Katy Perry, outras personalidades do mundo da arte também estiveram no centro de polêmicas nas redes sociais. A atriz Sydney Sweeney, conhecida pelo papel em Euphoria, da HBO, protagonizou uma campanha publicitária da American Eagle acusada por internautas e especialistas de fazer alusão à eugenia.

No vídeo de 30 segundos, Sweeney aparece sentada em uma cadeira, usando jeans da cabeça aos pés e olhando diretamente para a câmera. “Não estou aqui para dizer que você deve comprar jeans da American Eagle”, afirma. “E definitivamente não vou dizer que é o jeans mais confortável que já usei.”

Em seguida, ela se levanta enquanto a câmera destaca seu corpo: “Ou que eles deixam sua bunda incrível. Por que eu faria isso?”.

Logo após o lançamento, comentários e notas de repúdio foram feitos à atriz e à marca. Internautas apontaram que a campanha teria usado um trocadilho associado à genética e a padrões estéticos, levantando debates sobre a representação e a responsabilidade das marcas na cultura contemporânea.

As louças renomadas, mas falsas

Conhecida por sua atuação no segmento de louças e artigos domésticos de luxo no país, a marca Tânia Bulhões movimentou as redes sociais após a influenciadora Izadora Palmeira publicar um vídeo no TikTok. No registro, Izadora relata ter sido servida, em um café simples na Tailândia, com uma xícara idêntica à da coleção Marquesa da marca, porém sem o logotipo. Como o item é comercializado no Brasil por cerca de R$ 210, internautas passaram a questionar a originalidade das peças.

Embora o episódio tenha rapidamente se transformado em motivo de piada entre os usuários, ele também reacendeu debates sobre autenticidade, valores cobrados e as responsabilidades das marcas com seus clientes, além de provocar pedidos por comunicados públicos mais transparentes.

Um casamento luxuoso — e polêmico

Chamado por alguns de “casamento do século”, o casamento do fundador da Amazon, Jeff Bezos, com a jornalista norte-americana Lauren Sánchez, realizado em junho deste ano em Veneza, na Itália, gerou tanto piadas quanto protestos nas redes sociais. Avaliada em vários milhões, a cerimônia provocou críticas sobretudo por causa do local escolhido.

Veneza e seus canais atraem grandes multidões durante o verão, o que levou as autoridades locais a impor uma taxa a visitantes em períodos de pico e a limitar o tamanho de grupos turísticos.

Os protestos contra o casamento também se alinharam a um movimento maior que vem ocorrendo em diversos destinos turísticos europeus contra o chamado “excesso de turismo”, com manifestações em cidades como Barcelona, Mallorca e Lisboa.

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