A dívida bruta do governo geral atingiu 79% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, somando a R$ 10 trilhões, conforme dados do relatório mensal de estatístA dívida bruta do governo geral atingiu 79% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, somando a R$ 10 trilhões, conforme dados do relatório mensal de estatíst

Dívida bruta do governo chega a 79% do PIB em novembro

A dívida bruta do governo geral atingiu 79% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, somando a R$ 10 trilhões, conforme dados do relatório mensal de estatísticas fiscais divulgado pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira (30).

No mês anterior, o indicador correspondia a 78,4% do PIB, equivalente a R$ 9,85 trilhões, dentro das projeções do mercado.

O Banco Central atribui o avanço de 0,6 ponto percentual da dívida bruta do governo em novembro principalmente à apropriação de juros nominais, que adicionou 0,7 ponto percentual ao indicador.

As emissões líquidas de títulos públicos também contribuíram para a elevação, com impacto de 0,4 ponto percentual. Em sentido contrário, o crescimento do PIB nominal reduziu a dívida em 0,4 ponto percentual na comparação mensal.

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A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) engloba os compromissos financeiros do governo federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e das administrações estaduais e municipais. O indicador é utilizado para medir o grau de endividamento do setor público em relação à atividade econômica do país.

Aumento da dívida bruta do governo ao longo do ano

Entre janeiro e novembro, a dívida bruta acumulou aumento de 2,8 pontos percentuais do PIB. O principal fator foi a incorporação de juros nominais, responsável por um acréscimo de 8,1 pontos percentuais no período.

A emissão líquida de dívida respondeu por um avanço adicional de 0,4 ponto percentual, enquanto o reconhecimento de passivos contribuiu com 0,2 ponto percentual. Por outro lado, a expansão do PIB nominal retirou 5,2 pontos percentuais do indicador.

A valorização cambial exerceu efeito redutor de 0,6 ponto percentual, enquanto ajustes relacionados à dívida externa diminuíram o índice em mais 0,2 ponto percentual.

Dívida líquida também cresce

A dívida líquida do setor público passou de 64,8% para 65,2% do PIB em novembro. Esse indicador considera os ativos financeiros do governo e é acompanhado como medida complementar da posição fiscal do setor público.

Resultado primário volta ao negativo

No mês passado, o setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 14,42 bilhões, resultado que superou a estimativa de economistas, que apontavam saldo negativo de R$ 14 bilhões.

Em outubro foi registrado superávit primário de R$ 32,39 bilhões. Já no acumulado de 12 meses, o déficit primário correspondeu a 0,36% do PIB.

Gastos com juros permanecem elevados

As despesas com juros da dívida pública somaram R$ 87,2 bilhões em novembro, abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior, quando totalizou R$ 92,5 bilhões.

No acumulado de 12 meses, o gasto com juros atingiu R$ 981,9 bilhões, o equivalente a 7,77% do PIB.

Em novembro de 2024, essa despesa anualizada era de R$ 918,2 bilhões, representando 7,83% do PIB.

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Déficit nominal ultrapassa R$ 1 trilhão

Ao incluir os desembolsos com juros, o resultado nominal do setor público foi negativo em R$ 101,6 bilhões em novembro.

No acumulado de 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 1,02 trilhão, correspondente a 8,13% do PIB.

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