Maria Fernanda Delmas e André Proença entregam o prêmio de Empresa do Ano para Alberto Kuba, presidente da WEG Flávio Santana A WEG foi a grande vencedora da 14ª edição do anuário Época NEGÓCIOS 360º. O prêmio foi anunciado durante cerimônia realizada nesta segunda-feira (08/12), na Fundação Dom Cabral, na capital paulista, diante de uma plateia formada por CEOs e executivos das maiores empresas do país. O anuário 360º avaliou 450 empresas com faturamento de ao menos R$ 250 milhões em 2024; 92% das participantes têm faturamento acima de R$ 1 bilhão e 46% acima de R$ 3 bilhões. Além da Empresa do Ano, também foram escolhidas as melhores companhias em 24 setores e nos 6 principais desafios de gestão das organizações: Inovação, Visão de Futuro, Desempenho Financeiro, ESG/Governança, ESG/Socioambiental e Pessoas. Coube à Fundação Dom Cabral, parceira de Época NEGÓCIOS no anuário, formular a metodologia. As vencedoras nos 6 desafios foram: Odontoprev (Desempenho Financeiro), CPFL Energia (ESG/Governança), Stefanini (Inovação), Natura (ESG/Socioambiental), Hospital Moinhos de Vento (Visão de Futuro) e TIM (Pessoas). Além de ser eleita a Empresa do Ano, a WEG também foi a campeã do setor de Mecânica e Metalurgia. Faz sentido: 2024 foi um ano cheio de novidades para a vencedora. A companhia ganhou novo presidente, comprou quatro empresas e, com elas, incorporou 12 novas fábricas à sua operação. “Era um ano que tinha tudo para dar errado, mas foi perfeito, porque tínhamos um planejamento extremamente bem estruturado”, diz Alberto Yoshikazu Kuba, presidente da WEG desde abril de 2024. De Jaraguá do Sul, no interior de Santa Catarina, onde nasceu e onde está sua sede, a WEG comanda 66 parques fabris em 18 países - uma internacionalização estratégica iniciada no início dos anos 1990. Graças à presença no exterior, a empresa conseguiu driblar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2025. “Estamos presentes em mercados que são complementares. Quando um cai, o outro compensa”, afirma o presidente. Essa agilidade em se adaptar à conjuntura e às demandas do mercado tem sido o motor da companhia – daí ter triplicado o faturamento nos últimos cinco anos. Os resultados mais imediatos também são fortes. Em 2024, a receita líquida cresceu 16,9%, o lucro operacional, 20% e o Ebitda 22,4% – patamares considerados difíceis de alcançar para uma empresa que já é dona de números robustos. Parte desse ganho se deve à consolidação da maior aquisição de sua história: a compra das operações de motores industriais e geradores da americana Regal Rexnord Corporation, por cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões). Foram 12 novas fábricas incorporadas de uma só vez. Para seguir crescendo, a empresa tem olhado com ambição redobrada para o mercado asiático. “É o mais promissor, onde está a maior parte do vetor de expansão”, afirma Rodrigo Fumo, diretor superintendente de Motores Industriais, em referência à China, onde a empresa tem cerca de 4% de participação. Em 2024, a WEG investiu mais de R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a 3% da receita. São 122 laboratórios de P&D espalhados pelo mundo, e mais de 4 mil colaboradores dedicados exclusivamente a desenvolver novas tecnologias e produtos. O resultado? Impressionantes 55% da receita vem de produtos lançados nos últimos cinco anos. Para o futuro, a WEG identifica quatro megatendências a nortear seu crescimento: eficiência energética, energias renováveis, soluções digitais para a Indústria 4.0 e mobilidade elétrica. Em uma empresa fabricante de motores elétricos há mais de 60 anos, a eletrificação de veículos representa uma grande oportunidade. Motores elétricos vão ser os grandes protagonistas desse movimento. Os novos modelos, porém, têm requisitos diferentes de peso, potência e velocidade. “Isso permite criar variantes a partir de um produto que tradicionalmente é a locomotiva da companhia”, diz Carlos Grillo, diretor superintendente da WEG Digital e Sistemas. A premiação Premiados no 360º se reúnem para foto no final da cerimônia Flávio Santana Quem abriu a cerimônia foi Maria Fernanda Delmas, diretora de redação do Valor Econômico e Marcas Segmentadas de Economia e Negócios da Editora Globo. “Este prêmio reflete o que é a nossa cobertura do dia a dia do mundo corporativo, que não se ocupa apenas de uma única faceta das empresas. Não falamos somente do desempenho financeiro, mas também de muitas outras dimensões das companhias, como a inovação, cada vez mais necessária, além de pessoas, meio ambiente, governança e visão de futuro. É importante lembrar que é também para essas dimensões que os stakeholders olham.” Depois, foi a vez de André Proença, vice-presidente da Fundação Dom Cabral, subir ao palco. “Com esse prêmio, esperamos fazer a ponte entre o conhecimento acadêmico e o aplicado, algo que faz parte do nosso DNA. Com suas seis dimensões, o anuário revela a complexidade de todas as organizações, fundamental para que elas possam se desenvolver. Espero que as empresas usem as informações que receberam no durante a seleção para discutir com as equipes, gerar conhecimento e aprimorar a sua atuação.” Na sequência, foi apresentado um vídeo gravado especialmente para o 360º por Ana Toni, CEO da COP 30. Ela falou sobre como o setor privado tem colaborado com o combate às mudanças climáticas. “Há muitas inovações encabeçadas pelo setor privado que fazem parte das soluções para a emergência climática. Na COP30, tivemos a oportunidade de montar uma agenda de ação de 120 iniciativas que contavam com milhares de instituições do setor privado, do setor público e da sociedade civil.” Após a exibição do vídeo, foi dado o início à premiação das empresas com melhor desempenho na pesquisa Época NEGÓCIOS 360º em 2024. A entrega dos troféus foi realizada em três blocos: as melhores em 24 setores, as vencedoras de cada desafio e, por fim, a Empresa do Ano. Quem recebeu o prêmio pela WEG foi o CEO Alberto Kuba. "É uma honra e uma alegria imensa receber esse prêmio em nome dos nossos 49 mil colaboradores. Muito inspirador dividir esse momento, com organizações que colaboram para elevar o padrão de excelência e sustentabilidade no Brasil. 2024, primeiro lugar do mundo em motores industriais, em 2024. Quem poderia imaginar se interior do Brasil, referência mundial. Empresa de tecnologia que tem a trasição energética no centro das operações. Homenagem a fundadores. Agradecer cada colaborador no mundo, que fazem a WEG acontecer todos os dias." No anuário Época NEGÓCIOS 360º, o ranking das melhores empresas é acompanhado por um balanço com as 500 maiores companhias do Brasil por receita líquida, os 100 maiores bancos por ativos totais, as 50 maiores seguradoras por prêmios emitidos líquidos e as 100 maiores companhias abertas por valor de mercado. O anuário completo já está disponível nas bancas e no aplicativo Globo Mais. Confira a lista das vencedoras: As vencedoras do anuário 360º 2025 Clayton Rodrigues Mais Lidas Maria Fernanda Delmas e André Proença entregam o prêmio de Empresa do Ano para Alberto Kuba, presidente da WEG Flávio Santana A WEG foi a grande vencedora da 14ª edição do anuário Época NEGÓCIOS 360º. O prêmio foi anunciado durante cerimônia realizada nesta segunda-feira (08/12), na Fundação Dom Cabral, na capital paulista, diante de uma plateia formada por CEOs e executivos das maiores empresas do país. O anuário 360º avaliou 450 empresas com faturamento de ao menos R$ 250 milhões em 2024; 92% das participantes têm faturamento acima de R$ 1 bilhão e 46% acima de R$ 3 bilhões. Além da Empresa do Ano, também foram escolhidas as melhores companhias em 24 setores e nos 6 principais desafios de gestão das organizações: Inovação, Visão de Futuro, Desempenho Financeiro, ESG/Governança, ESG/Socioambiental e Pessoas. Coube à Fundação Dom Cabral, parceira de Época NEGÓCIOS no anuário, formular a metodologia. As vencedoras nos 6 desafios foram: Odontoprev (Desempenho Financeiro), CPFL Energia (ESG/Governança), Stefanini (Inovação), Natura (ESG/Socioambiental), Hospital Moinhos de Vento (Visão de Futuro) e TIM (Pessoas). Além de ser eleita a Empresa do Ano, a WEG também foi a campeã do setor de Mecânica e Metalurgia. Faz sentido: 2024 foi um ano cheio de novidades para a vencedora. A companhia ganhou novo presidente, comprou quatro empresas e, com elas, incorporou 12 novas fábricas à sua operação. “Era um ano que tinha tudo para dar errado, mas foi perfeito, porque tínhamos um planejamento extremamente bem estruturado”, diz Alberto Yoshikazu Kuba, presidente da WEG desde abril de 2024. De Jaraguá do Sul, no interior de Santa Catarina, onde nasceu e onde está sua sede, a WEG comanda 66 parques fabris em 18 países - uma internacionalização estratégica iniciada no início dos anos 1990. Graças à presença no exterior, a empresa conseguiu driblar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2025. “Estamos presentes em mercados que são complementares. Quando um cai, o outro compensa”, afirma o presidente. Essa agilidade em se adaptar à conjuntura e às demandas do mercado tem sido o motor da companhia – daí ter triplicado o faturamento nos últimos cinco anos. Os resultados mais imediatos também são fortes. Em 2024, a receita líquida cresceu 16,9%, o lucro operacional, 20% e o Ebitda 22,4% – patamares considerados difíceis de alcançar para uma empresa que já é dona de números robustos. Parte desse ganho se deve à consolidação da maior aquisição de sua história: a compra das operações de motores industriais e geradores da americana Regal Rexnord Corporation, por cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões). Foram 12 novas fábricas incorporadas de uma só vez. Para seguir crescendo, a empresa tem olhado com ambição redobrada para o mercado asiático. “É o mais promissor, onde está a maior parte do vetor de expansão”, afirma Rodrigo Fumo, diretor superintendente de Motores Industriais, em referência à China, onde a empresa tem cerca de 4% de participação. Em 2024, a WEG investiu mais de R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a 3% da receita. São 122 laboratórios de P&D espalhados pelo mundo, e mais de 4 mil colaboradores dedicados exclusivamente a desenvolver novas tecnologias e produtos. O resultado? Impressionantes 55% da receita vem de produtos lançados nos últimos cinco anos. Para o futuro, a WEG identifica quatro megatendências a nortear seu crescimento: eficiência energética, energias renováveis, soluções digitais para a Indústria 4.0 e mobilidade elétrica. Em uma empresa fabricante de motores elétricos há mais de 60 anos, a eletrificação de veículos representa uma grande oportunidade. Motores elétricos vão ser os grandes protagonistas desse movimento. Os novos modelos, porém, têm requisitos diferentes de peso, potência e velocidade. “Isso permite criar variantes a partir de um produto que tradicionalmente é a locomotiva da companhia”, diz Carlos Grillo, diretor superintendente da WEG Digital e Sistemas. A premiação Premiados no 360º se reúnem para foto no final da cerimônia Flávio Santana Quem abriu a cerimônia foi Maria Fernanda Delmas, diretora de redação do Valor Econômico e Marcas Segmentadas de Economia e Negócios da Editora Globo. “Este prêmio reflete o que é a nossa cobertura do dia a dia do mundo corporativo, que não se ocupa apenas de uma única faceta das empresas. Não falamos somente do desempenho financeiro, mas também de muitas outras dimensões das companhias, como a inovação, cada vez mais necessária, além de pessoas, meio ambiente, governança e visão de futuro. É importante lembrar que é também para essas dimensões que os stakeholders olham.” Depois, foi a vez de André Proença, vice-presidente da Fundação Dom Cabral, subir ao palco. “Com esse prêmio, esperamos fazer a ponte entre o conhecimento acadêmico e o aplicado, algo que faz parte do nosso DNA. Com suas seis dimensões, o anuário revela a complexidade de todas as organizações, fundamental para que elas possam se desenvolver. Espero que as empresas usem as informações que receberam no durante a seleção para discutir com as equipes, gerar conhecimento e aprimorar a sua atuação.” Na sequência, foi apresentado um vídeo gravado especialmente para o 360º por Ana Toni, CEO da COP 30. Ela falou sobre como o setor privado tem colaborado com o combate às mudanças climáticas. “Há muitas inovações encabeçadas pelo setor privado que fazem parte das soluções para a emergência climática. Na COP30, tivemos a oportunidade de montar uma agenda de ação de 120 iniciativas que contavam com milhares de instituições do setor privado, do setor público e da sociedade civil.” Após a exibição do vídeo, foi dado o início à premiação das empresas com melhor desempenho na pesquisa Época NEGÓCIOS 360º em 2024. A entrega dos troféus foi realizada em três blocos: as melhores em 24 setores, as vencedoras de cada desafio e, por fim, a Empresa do Ano. Quem recebeu o prêmio pela WEG foi o CEO Alberto Kuba. "É uma honra e uma alegria imensa receber esse prêmio em nome dos nossos 49 mil colaboradores. Muito inspirador dividir esse momento, com organizações que colaboram para elevar o padrão de excelência e sustentabilidade no Brasil. 2024, primeiro lugar do mundo em motores industriais, em 2024. Quem poderia imaginar se interior do Brasil, referência mundial. Empresa de tecnologia que tem a trasição energética no centro das operações. Homenagem a fundadores. Agradecer cada colaborador no mundo, que fazem a WEG acontecer todos os dias." No anuário Época NEGÓCIOS 360º, o ranking das melhores empresas é acompanhado por um balanço com as 500 maiores companhias do Brasil por receita líquida, os 100 maiores bancos por ativos totais, as 50 maiores seguradoras por prêmios emitidos líquidos e as 100 maiores companhias abertas por valor de mercado. O anuário completo já está disponível nas bancas e no aplicativo Globo Mais. Confira a lista das vencedoras: As vencedoras do anuário 360º 2025 Clayton Rodrigues Mais Lidas