Rajadas de vento de quase 100 km/h derrubaram ao menos 57 árvores e deixaram mais de 1 milhão de imóveis sem energia elétrica na região metropolitana de São Paulo até o início da tarde desta 4ª feira (10.dez.2025).
O Aeroporto Internacional de Guarulhos teve 22 chegadas e 15 partidas canceladas. Em Congonhas, 3 chegadas e 2 partidas foram suspensas. Houve direcionamento de voos para outros aeroportos. Ao menos 12 parques na Grande SP foram fechados temporariamente.
O fenômeno foi causado por um ciclone extratropical que avançou do Sul para o Sudeste do país na madrugada, segundo a Defesa Civil, que registrou os dados mais críticos por volta das 8h.
Dos 1,06 milhão que ficaram sem luz na região metropolitana, 678,7 mil eram da capital. O número representa mais de 10% do total de clientes da Enel nas cidades da Grande São Paulo.
No Parque da Água Branca, na zona oeste, áreas foram interditadas por causa da queda de árvores. Outros parques foram completamente fechados para garantir a segurança dos visitantes.
Já na 2ª feira (8.dez.2025) São Paulo enfrentou chuva de granizo. Na 3ª feira (9.dez), a chuva, somada a uma paralisação dos ônibus, fez os congestionamentos baterem recorde do ano, com 1.460 km de lentidão.

Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

