A presidente do BB (Banco do Brasil), , foi eleita pela 2ª vez a 18ª mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes. A lista da publicação norte-americana, que reúne líderes de setores como política, finanças, tecnologia e artes, foi anunciada na 4ª feira (10.dez.2025).
A banqueira paraibana de 47 anos é a única brasileira a entrar no ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo pelo 3º ano consecutivo. Em 2023, ocupou a 24ª posição e, no ano passado, também ficou em 18º. A presidente do BB está à frente de nomes como a cantora Taylor Swift (21º), a apresentadora e empresária Oprah Winfrey (30º) e Beyoncé (33º).
A “Forbes” destaca que Medeiros é a 1ª mulher a ocupar o cargo de presidente do BB, onde está desde janeiro de 2023, ao ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela trabalha no banco desde 2000 e, antes de se tornar diretora-executiva, supervisionava o escritório de negócios de varejo da empresa.
“Defensora apaixonada de políticas ambientais, ela falou na Assembleia Geral das Nações Unidas de 2023 sobre a importância de obter mais financiamento para negócios ambientalmente sustentáveis. No mesmo mês, firmou uma parceria entre o Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir US$ 250 milhões em recursos de energia renovável e infraestrutura sustentável”, diz a publicação.
Os critérios deste ranking da “Forbes” são fortuna, visibilidade, impacto e esferas de influência. A lista de 2025 é novamente liderada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Na sequência, estão:
Em uma no seu perfil no LinkedIn, a presidente do BB agradeceu o reconhecimento, citando colegas e parceiros do banco: “Me emociona muito pensar no impacto que essa indicação pode ter. Se essa conquista servir de inspiração para nossas meninas já será um presente imensurável. Saber que eu posso ajudar a abrir caminhos e mostrar que sonhos são possíveis é o que realmente dá sentido a tudo isso”.



Previsões para a cibersegurança na economia da IA em 2026 Getty Images O mundo nunca esteve tão incerto sobre o futuro. Existe um método para medir isso: trata-se do Índice de Incerteza Mundial (WUI), que monitora a ocorrência da palavra “incerto” nos relatórios de 200 países monitorados pela Economist Intelligence Unit, divisão de pesquisa e análise do The Economist Group. Entre janeiro e setembro de 2025, esse índice subiu 481%, superando o valor registrado durante a pandemia, segundo a pesquisa Tech Trends 2026, da Info-Tech. O estudo aponta uma razão fundamental para essa incerteza: as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump a países em diferentes continentes. A nova política econômica dos Estados Unidos transformou corredores de livre comércio de longa data em canais truncados e difíceis de trafegar. Também entram na conta os fatores geopolíticos, com uma crescente divisão entre o Oriente e o Ocidente. Depois de décadas construindo cadeias de suprimentos globais em um planeta relativamente estável, agora as empresas estão tendo que trabalhar com a ideia de desglobalização, e também com a perspectiva de um mercado financeiro em constante volatilidade. Ao mesmo tempo, as tecnologias emergentes estão transformando as organizações mais rápido do que nunca. Segundo a Info-Tech, a IA passou de uma tecnologia emergente, em 2024, para uma força transformadora, com uma taxa de crescimento de adoção de 80%. Por enquanto, a inteligência artificial generativa ainda lidera os investimentos, mas não deve demorar para que seja superada pela IA agêntica. Confira abaixo as seis principais tendências para 2026. 1. Cadeia de suprimentos resiliente Se antes as empresas podiam contar com um mercado global de tecnologia à sua disposição, agora será preciso focar em fornecedores localizados, que sejam resistentes às tensões geopolíticas e à insegurança comercial. Os critérios de escolha também mudam: preço e disponibilidade dão lugar a resiliência e confiabilidade. 2. Orquestração multiagentes A era dos agentes individuais baseados em tarefas vai acabar, sendo substituída por ecossistemas coordenados de agentes em torno de um objetivo compartilhado. Os novos agentes serão capazes de se adaptar a contextos diferentes, completar tarefas e até mesmo processos inteiros. Mas, para isso, serão necessários profissionais para coordená-los. 3. Redes de sensores inteligentes A internet das coisas se tornará mais sofisticada, permitindo autonomia em tempo real. A convergência de sistemas microeletromecânicos (MEMS), sensores quânticos e algoritmos de IA está criando a próxima geração de aplicações, abrindo caminho para ações autônomas realizadas na borda, reduzindo a latência e a dependência de processamento centralizado. 4. IA como adversária e aliada Hoje, a IA está sendo usada por cibercriminosos, organizações e mesmo países para potencializar seus ataques. Muitas empresas estão respondendo à altura, usando a inteligência artificial para apoiar suas capacidades de defesa. Mas o que acontece se a IA desenvolver uma personalidade própria e se voltar contra a humanidade, como preveem alguns? 5. Plataformas desenvolvidas com um propósito A abordagem única para a infraestrutura de computação está migrando para uma arquitetura mais orientada para um determinado caso de uso. Nos últimos anos, os projetistas de chips criaram processadores para atender às necessidades da IA e de grandes bancos de dados. Essa personalização tende a se tornar mais avançada. 6. Serviço como software Em vez de pagar pelo acesso a softwares fornecidos na nuvem, as empresas estão migrando para serviços que entregam resultados diretamente, geralmente automatizando processos que antes eram concluídos manualmente. A abordagem utiliza agentes de IA e recursos avançados de integração.