Após um pregão marcado por oscilações, o dólar encerrou a sexta-feira (12) em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 5,4108. Mesmo assim, acumulou desvalorização de 0,Após um pregão marcado por oscilações, o dólar encerrou a sexta-feira (12) em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 5,4108. Mesmo assim, acumulou desvalorização de 0,

Câmbio: Dólar fecha em leve alta, mas cai na semana

2025/12/13 06:05

Após um pregão marcado por oscilações, o dólar encerrou a sexta-feira (12) em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 5,4108. Mesmo assim, acumulou desvalorização de 0,39% na semana.

Segundo operadores, o comportamento do real acompanhou principalmente o movimento da moeda americana no exterior e, em menor grau, os ruídos políticos relacionados à corrida presidencial de 2026.

A percepção é que o câmbio tenta se ajustar após a volatilidade provocada, na semana passada, pelo anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência.

A “Super Quarta”, com corte de juros nos Estados Unidos e manutenção da Selic em 15%, também ofereceu algum suporte ao real, ao ampliar o diferencial de juros.

Volatilidade e impacto das eleições de 2026

A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, afirma que o dólar refletiu a crescente relevância das eleições na dinâmica de preços.

“Foi um dia de bastante volatilidade. O tema eleições ganhou força desde o anúncio da possível candidatura de Flávio Bolsonaro, mexendo com o mercado ao longo da semana”, disse.

Pela manhã, o dólar rompeu o piso de R$ 5,40 e chegou à mínima de R$ 5,3796, acompanhando o avanço de moedas emergentes e um fluxo pontual para ações brasileiras.

Pesquisas internas mostrando Tarcísio de Freitas à frente de Lula em um eventual segundo turno também contribuíram para o movimento.

Para a Treviso Corretora, a semana foi marcada por correção após a forte alta registrada na sexta-feira anterior, quando o dólar disparou 2,29% apoiado pelo fator Bolsonaro.

As máximas do dia apareceram no início da tarde, com o dólar atingindo R$ 5,4256, acompanhando a piora no exterior diante das perdas em Nova York e de temores sobre uma possível bolha no setor de inteligência artificial.

EUA retiram sanções e câmbio pouco reage

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista de sanções dos EUA, no âmbito da Lei Magnitsky, foi monitorada pelo mercado, mas não teve impacto relevante sobre o câmbio.

A melhora nas relações entre Brasil e Estados Unidos, reforçada pela aproximação entre Lula e Donald Trump e pelo fim das tarifas a produtos brasileiros, já havia reduzido a tensão.

Dólar ante moedas globais

No exterior, o dólar operou próximo da estabilidade, mas com leve alta frente a pares globais, influenciado por falas de dirigentes do Federal Reserve. O índice DXY avançou 0,05%, a 98,399 pontos, e fechou a semana com queda de 0,6%.

A libra caiu após recuo do PIB britânico, enquanto o euro teve queda moderada. A perspectiva de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra pesou sobre a moeda inglesa.

Já o yen registrou leve movimento, com investidores à espera das decisões de política monetária do Banco do Japão e do BCE na próxima semana.

Analistas do ING destacaram que o dólar sofre pressão não apenas pelo corte recente nos juros, mas também pela sazonalidade típica do fim do ano. Já o Nordea avalia que incertezas políticas podem contribuir para nova desvalorização do dólar em 2026.

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