Os líderes da Ucrânia (Volodymyr Zelensky, do partido Servo do Povo, centro), da Alemanha (Friedrich Merz, da CDU, centro-direita), da França (Emmanuel Macron, do Renascimento, centro) e do Reino Unido (Keir Starmer, do Partido Trabalhista, centro-esquerda), reuniram-se em Londres, na Inglaterra, nesta 2ª feira (8.dez.2025). O objetivo do encontro foi reforçar uma aliança pró-Ucrânia, bem como pressionar pelo fim da guerra com a Rússia e debater o plano de paz proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano).
A visita a Londres marca o início de uma semana de intensa atividade diplomática para Zelensky. Após a reunião na capital inglesa, o líder ucraniano se encaminhou para Bruxelas, na Bélgica, para uma reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Segundo o ucraniano, tratam-se de encontros “em prol da segurança comum”.
Depois da reunião em Bruxelas, o presidente ucraniano deve visitar Roma, capital da Itália, para um encontro com a primeira-ministra Giorgia Meloni (Irmãos da Itália, direita).
Nas redes sociais, Zelensky declarou que é “grato aos líderes por sua disposição em apoiar nosso povo e nos ajudar no caminho para aproximar a paz”. Segundo Zelensky, foram abordados o “trabalho diplomático conjunto” com os EUA, a importância das garantias de segurança e o apoio à defesa da Ucrânia.
Macron também postou. O líder francês sinalizou que o encontro “contribuiu para avançarmos no caminho para uma paz justa e duradoura” e que o E3 –grupo diplomático formado por França, Alemanha e Reino Unido, usado para coordenar posições comuns da Europa em temas de política externa e segurança internacional– prepara garantias “robustas” para a reconstrução da Ucrânia e para uma convivência pacífica.
Líderes europeus já haviam sinalizado descontentamento com planos propostos por Trump, os quais seriam tidos como vantajosos à Rússia. Apesar disso, fizeram acenos positivos ao acordo que poderia levar a um cessar-fogo em uma guerra que já dura quase 4 anos.
Um dos pontos controversos envolve a possibilidade de a Ucrânia ceder o controle de toda a região de Donbass, além de ter de reduzir suas Forças Armadas e renunciar à possibilidade de entrar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Ucrânia não tem nenhum direito “legal” ou “moral” de ceder território à Rússia, afirmou Zelensky.

Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

