Singapura ultrapassou os Estados Unidos para se classificar como o principal país do mundo em adoção de criptomoedas, de acordo com um índice publicado na terça-feira pela exchange de criptomoedas Bybit em parceria com a DL Research.
O World Crypto Rankings avaliou 79 países em 28 métricas e 92 pontos de dados, examinando estruturas regulatórias, prontidão institucional e penetração de usuários. Os EUA caíram do primeiro lugar, com Lituânia, Suíça e EAU completando os cinco primeiros.
Os mercados da Ásia-Pacífico conquistaram seis posições no top 20, liderados por Singapura em primeiro lugar, Vietname em nono e Hong Kong em décimo. A Austrália ficou em décimo primeiro, as Filipinas em décimo sétimo e a Coreia do Sul em vigésimo.
Helen Liu, co-CEO da Bybit, afirmou em comunicado que o desempenho da Ásia-Pacífico demonstra que a região está definindo o ritmo para a indústria através de liderança regulatória e impulso de base.
A classificação de topo de Singapura reflete clareza regulatória, maturidade institucional e alto engajamento de usuários, segundo o relatório. Mais de 11% dos singapurianos possuem criptomoedas, representando a maior taxa de penetração de usuários globalmente. O regime de licenciamento da cidade-estado atraiu grandes exchanges e empresas de fintech.
O Vietname emergiu como o mercado em desenvolvimento mais bem classificado, impulsionado pela adoção de base em vez de infraestrutura institucional. Quase 20% da população do Vietname possui ativos digitais, principalmente para remessas, poupanças e proteção contra inflação. O país ficou em primeiro lugar globalmente em uso transacional e adoção de dispositivos de infraestrutura física descentralizada.
A décima posição de Hong Kong marca uma recuperação após sua revisão regulatória e novo quadro de licenciamento. A penetração de usuários ocupa o oitavo lugar globalmente, com o relatório descrevendo Hong Kong como ponte entre os modelos financeiros ocidentais e asiáticos através de stablecoins e tokenização.
O relatório identificou três grandes tendências: crescimento na tokenização de ativos do mundo real, que aumentou 63% para mais de 25,7 mil milhões de dólares desde janeiro; surgimento de stablecoins indexadas a moedas locais em mercados que buscam reduzir a dependência do dólar; e expansão da folha de pagamento em cripto, com 9,6% dos profissionais recebendo parte do salário em criptomoeda em 2024, acima dos 3% em 2023.

Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

