A Câmara dos Deputados vota, a partir das 11h desta 4ª feira (10.dez.2025), os processos de cassação dos deputados Carla Zambelli (PL-SP), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Glauber Braga (Psol-RJ). O caso de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve ser analisado na próxima semana.
Os 4 deputados podem perder seus mandatos por motivos distintos: quebra de decoro, condenações criminais, excesso de faltas e fuga depois da condenação por crime contra o Estado Democrático de Direito.
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O processo contra Zambelli foi encaminhado ao plenário depois de ser finalizado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Para que a deputada seja cassada são necessários pelo menos 257 votos.
Zambelli foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos de prisão, multa e a perda do mandato por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A deputada, entretanto, foi para a Itália, em julho, pouco antes de sua prisão ser decretada.
A congressista está presa no país europeu, esperando uma decisão da Justiça italiana do pedido de extradição feito pelo Brasil. Na movimentação mais recente, a Justiça pediu informações sobre onde Zambelli ficaria presa.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse o caso de Ramagem vai ser levado diretamente ao plenário sem passar pela CCJ. O deputado foi condenado a 16 anos de prisão no processo que julgou a tentativa de golpe de Estado.
O deputado e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) está em Miami, nos Estados Unidos. É considerado foragido pela Justiça brasileira.
Durante a investigação da tentativa de golpe de Estado, Ramagem foi proibido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes de sair do país e teve que entregar os passaportes.
Outro processo pautado para esta 4ª feira (10.dez) é o do pedido de cassação de Glauber Braga. O deputado foi acusado pelo partido Novo de ter faltado ao decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, em abril do ano passado, com empurrões e chutes, um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre).
Com informações da Agência Brasil.

Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

