O OCC, Escritório Controlador da Moeda dos EUA, confirmou nesta terça-feira (9) que bancos americanos podem oferecer serviços com Bitcoin e outras grandes criptomoedas. Ou seja, poderão funcionar como uma corretora.
Antes disso, a CFTC, Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA, autorizou o uso de Bitcoin, Ethereum e USDC como garantia em mercados de derivativos.
Os avanços mostram uma mudança de postura dos reguladores. Isso porque no governo anterior, essas agências estavam sufocando a indústria, seja por falta de clareza regulatória ou encerramento de contas em bancos.
Bancos americanos agora podem atuar como corretoras de criptomoedas
Em documento de oito páginas, o OCC confirmou que bancos americanos podem se envolver em atividades ligadas a criptomoedas. Sendo mais específico, em transações sem risco, ou seja, atuando como um intermediador entre duas partes que desejam comprar/vender.
“O intermediário em uma operação de principal sem risco atua como equivalente jurídico e econômico de um corretor agindo como agente.”
“O intermediário assume apenas um risco nominal de liquidação, de mercado e de crédito, como no caso de uma falha legítima de liquidação. A operação é considerada “sem risco” porque o intermediário só a executa quando já possui uma transação compensatória imediata”, escreveu o OCC.
O texto aponta que a negociação de criptomoeda que sejam valores mobiliários já são autorizadas pela lei bancária. Já criptomoedas vistas como commodities, como o Bitcoin, contém alguns pontos:
Se a atividade parece com algo que os bancos já fazem ou é uma evolução natural disso;
Se ajuda o banco a atender melhor seus clientes ou melhorar seus serviços;
Se os riscos envolvidos são parecidos com os riscos que os bancos já sabem lidar;
Se bancos estaduais também têm permissão para fazer essa mesma atividade.
Finalizando, o OCC reitera que bancos devem realizar essas transações “de maneria segura e de acordo com a legislação aplicável” e que continuará avaliando essas atividades como parte de seu trabalho.
O anúncio acontece após o PNC se tornar o primeiro dos maiores bancos americanos a oferecer serviços de compra, venda e custódia de Bitcoin para seus clientes. No entanto, eles estarão usando uma solução terceirizada da Coinbase.
Não menos importante que isso, é possível que essa maior clareza regulatória também abra caminho para que bancos comecem a trabalhar com stablecoins, agilizando a digitalização do dólar americano.
Fonte: OCC libera bancos americanos para oferecer serviços com Bitcoin e outras criptomoedas
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Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

