A Meta Platforms, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (30) a aquisição da startup de inteligência artificial Manus. FundaA Meta Platforms, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (30) a aquisição da startup de inteligência artificial Manus. Funda

Meta compra startup de IA chinesa Manus e avança na corrida da IA

A Meta Platforms, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (30) a aquisição da startup de inteligência artificial Manus. Fundada na China, a empresa atualmente tem sede em Cingapura e ganhou projeção internacional após o lançamento de um agente de IA com capacidade de executar tarefas de forma autônoma.

Em comunicado oficial, a Meta informou que passará a operar e comercializar o serviço da Manus, além de integrar a tecnologia aos seus produtos voltados a consumidores e empresas, incluindo o Meta AI.

Os detalhes financeiros da operação não foram divulgados, mas, segundo fontes, a companhia é avaliada entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões.

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Wilson Silva, fundador da WS Labs e Coordenador Acadêmico do MBA em Marketing e Inteligência Artificial da Faculdade Impacta, avalia que esta não é apenas uma aquisição, mas a validação definitiva do mercado de Agentes de IA como a próxima fronteira da tecnologia.

Segundo o especialista em inteligência artificial, a Meta não está comprando apenas um software, mas investindo na capacidade de transformar suas plataformas de redes sociais em sistemas operacionais proativos.

Meta aposta em tecnologia de agentes autônomos

Segundo a Meta, a Manus está entre as principais desenvolvedoras de agentes autônomos de uso geral. Esse tipo de sistema de IA é projetado para realizar atividades complexas com menor necessidade de intervenção humana, como pesquisas de mercado, desenvolvimento de código e análise de grandes volumes de dados.

No início do ano, a startup ganhou destaque na rede social X após anunciar o lançamento de um agente de IA geral capaz de tomar decisões e executar tarefas com menos comandos do que modelos conhecidos, como ChatGPT e DeepSeek. A repercussão levou analistas a compararem a empresa ao DeepSeek.

“Para o marketing, isso representa uma disrupção total. Estamos saindo da era da ‘IA passiva’, que sugere e analisa, para a era da ‘IA ativa’, que executa, compra e resolve problemas em nome do usuário. As empresas que não se adaptarem a essa nova realidade, onde a jornada do cliente será cada vez mais delegada a agentes autônomos, ficarão para trás”, alerta Silva.

Os produtos da Manus são oferecidos por meio de assinaturas corporativas, com custo mensal de US$ 20, valor equivalente a R$ 111,47 na conversão do dólar pelo Banco Central.

Meta tem investimentos bilionários em inteligência artificial

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tem intensificado os aportes em inteligência artificial, direcionando bilhões de dólares para infraestrutura, contratação de pesquisadores e aquisição de startups do setor. O objetivo é competir com empresas como OpenAI e Google no desenvolvimento de soluções avançadas de IA.

Zuckerberg tem defendido o conceito de “superinteligência pessoal”, que envolve o uso de sistemas de IA integrados ao dia a dia de usuários e empresas. Nesse contexto, a compra da Manus se soma a outras aquisições estratégicas feitas pela Meta.

Um dos primeiros investidores ligados à equipe da Manus afirmou que essa operação representa a terceira maior aquisição da história da Meta.

Em 2014, a empresa desembolsou US$ 19 bilhões pelo WhatsApp. Já neste ano, pagou até US$ 15 bilhões por uma participação de 49% na Scale AI.

Estrutura societária da Manus e logística estratégica

A Manus pertence à Butterfly Effect, empresa que chegou a ser apontada como um dos principais nomes emergentes da IA com origem chinesa. Em 2025, a controladora levantou recursos em uma rodada liderada pela gestora americana de venture capital Benchmark.

O investimento gerou críticas em Washington, onde autoridades argumentaram que o acordo poderia contrariar regras que restringem aportes de grupos americanos em empresas chinesas de inteligência artificial.

Meses depois, a Manus transferiu sua sede para Cingapura, acompanhando um movimento adotado por outras empresas chinesas em meio ao aumento das tensões entre Estados Unidos e China relacionadas ao mercado de IA.

Atualmente, a companhia conta com cerca de 100 funcionários distribuídos em diferentes países. Seus produtos não estão disponíveis na China.

A empresa também mantém uma parceria estratégica com a Alibaba para colaboração no desenvolvimento de modelos de IA e afirma que o desempenho de seu agente supera o do DeepResearch, da OpenAI.

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Meta enfrenta pressão por monetização

Atualmente, a Meta enfrenta questionamentos do mercado sobre o volume de recursos destinados à inteligência artificial e a capacidade de transformar esses investimentos em receita.

Segundo pessoas familiarizadas com o tema, a empresa estuda testar planos de assinatura premium para o Meta AI, voltados a funcionalidades como reservas de serviços e criação de vídeos.

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